Em conferência de imprensa, realizada quarta-feira em Luanda, para abordar o estado das penitenciárias de Angola, António Fortunato, disse, sem avançar as causas, que os cidadãos portugueses encontram-se detidos em estabelecimentos prisionais da capital angolana.
No grupo de reclusos estrangeiros, os cidadãos da RDCongo são os mais representativos, com um total de 729 pessoas, maioritariamente em cadeias da parte norte do país.
Na lista de reclusos estrangeiros constam também outras nacionalidades, nomeadamente da República do Congo (19), da China (15), entre outras.
Angola conta atualmente com uma população penal de 24.165 reclusos, para uma capacidade instalada de 21.874, representando uma sobrelotação de 9%.
Luanda apresenta o maior número de sobrelotação, com 8.784 reclusos, para uma capacidade de 6.443 presos, um excesso de 2.341 reclusos.
Segundo António Fortunato, devido a superlotação e a falta de água, o índice de doenças do fórum cutâneo é elevado nas cadeias do país, situação que preocupa a direção dos serviços penitenciários.
Lusa/SOL
