A difícil corrida às assinaturas dos canditatos presidenciais

Morais, Nóvoa e Neto recolhem assinaturas pelo país. Ex-’número dois’ de Rui Rio lidera. 

A campanha para as presidenciais está em segundo plano – antes, ainda há o voto nas legislativas  -, mas os candidatos a Belém que correm sem o apoio de partidos são obrigados a desdobrar-se em acções pelo país para recolherem assinaturas. 

É uma tarefa exigente e nada fácil e, segundo apurou o SOL, Paulo Morais, ex-’número dois’ de Rui Rio (outro protocandidato), é o que está mais próximo de atingir o mínimo de 7.500 assinaturas exigidas por lei para entrar na corrida: somará cerca de 6.500 assinatura, contra as 4.000 entretanto recolhidas por Henrique Neto.

Já o mais mediático Sampaio da Nóvoa não revela quantas assinaturas recolheu desde que apresentou a sua candidatura em 29 de Abril, em Lisboa. 

O processo de recolha de apoios para legitimar uma candidatura a Belém é complicado – os portugueses nem sempre conhecem os candidatos, admite a candidatura de Neto – e tem os seus contratempos. «Já registámos quatro incidentes com a recolha de assinaturas, muitas vezes por desconhecimento da lei por parte da própria Polícia. Mas a Comissão Nacional de Eleições diz que não é precisa uma autorização para recolher assinaturas no espaço público ou até dentro de uma superfície comercial», revela.

Os candidatos presidenciais podem apresentar, no máximo, até 15 mil assinaturas. Todas elas têm de ser acompanhadas de uma certidão de recenseamento obtida nas juntas de freguesia. Depois, cabe ao TC confirmar ou não a veracidade dessa informação.