Supervisor emite alerta contra sociedade não autorizada em Portugal

Banco de Portugal avisa que há uma nova sociedade a conceder crédito ilegal em Portugal.

A Fidelity Financial Asesores A. B.O., S. L. não tem autorização para conceder crédito em território nacional, alerta o Banco de Portugal em comunicado.

“O Banco de Portugal adverte que a sociedade Fidelity Financial Asesores A. B.O., S. L., com a designação comercial Fielys Financial Services, não está na presente data, nem nunca esteve, habilitada a exercer em Portugal a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal”.

O supervisor bancário recorda que a atividade de concessão de crédito, prevista no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, está reservada às entidades habilitadas a exercê-la.

A lista de entidades autorizadas pode ser consultada na página oficial do Banco de Portugal na internet, aqui.

Esta é a quinta entidade a ser identificada pelo Banco de Portugal este ano. O supervisor emite um comunicado público sempre que tem conhecimento de particulares ou sociedades a operar no mercado financeiro sem estarem munidas da necessária autorização

A 20 de março, o Banco de Portugal alertou que João Manuel Martins Frade, Vítor Juvenal Martins Frade e a VMJM – Consultoria financeira não estão habilitadas a exercer qualquer atividade financeira.

Já em maio, o regulador emitiu um aviso distinto: “Joãozinho Urande Biai, responsável pela exploração do estabelecimento comercial denominado “Mini-Mercado Babok” (sito na Rua Alfredo Roque Gameiro, n.º 17 B, em Odivelas), não se encontra habilitado, na presente data, a prestar serviços de pagamento em Portugal, nomeadamente de transferência de fundos do e para o exterior, ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal”.

Recorde-se que o Banco de Portugal também divulga comunicados sobre atividade não autorizada emitidos por outras autoridades de supervisão nacionais e estrangeiras que cheguem ao conhecimento do banco central.

sandra.a.simoes@sol.pt