João Magalhães afirma que “a instrutora do processo não teve a necessária independência e autonomia, já que depois de ter proposto o arquivamento, por notória falta de provas, foi instada hierarquicamente a propor a suspensão” da sua cliente “ao arrepio das mais elementares regras num Estado de Direito”.
O advogado de Liliana Costa, professora de físico-química, explicou que está a preparar a contra-prova e que vai “colocar em causa a legalidade de todo o procedimento disciplinar”.
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A professora é suspeita de envolvimento amoroso com um aluno de 15 anos, mas negou sempre as acusações. E já foi suspensa previamente pela direção da EB2+3 de Gonçalo Sampaio. O jovem também negou qualquer envolvimento, e o mesmo fizeram os seus pais.
A inspectora responsável pelo processo, Margarida Ferreira da Cunha, da Equipa Multidisciplinar da Unidade Territorial do Norte da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), propôs hoje que a docente fosse suspensa, mas sem quantificar o tempo da punição, o que leva a defesa a reiterar críticas ao procedimento adotado.