Migrações. Google lança apelo para doações a organizações internacionais

O gigante da Internet Google lançou hoje um apelo de donativos a organizações internacionais que apoiam refugiados e migrantes, prometendo duplicar a quantidade de cada doação, dentro do limite de cinco milhões de euros. 

O iniciativa hoje apresentada visa auxiliar as organizações sem fins lucrativos que estão a prestar assistência básica, incluindo abrigo, alimentos, água e cuidados de saúde, bem como segurança e os direitos das pessoas que precisam de apoio.

A empresa garante que vai cobrir os primeiros cinco milhões de euros em donativos globais até conseguir angariar 10 milhões de euros para prestar ajuda humanitária que o Google descreve como sendo "a maior crise de refugiados e de migrantes de sempre desde a Segunda Guerra Mundial".

"A europa, o Médio Oriente e África do Norte estão a enfrentar uma crise de refugiados e de migrantes, a maior de sempre desde a Segunda Guerra Mundial. O Google doou um milhão de euros a entidades que estão a disponibilizar ajuda humanitária na linha da frente", refere a empresa.

"Para duplicar a sua contribuição, o Google cobre os primeiros cinco milhões de euros em donativos globais, até que juntos consigamos angariar 10 milhões de euros para prestar auxílio aos refugiados e migrantes", assegura.

As doações vão para quatro organizações não-governamentais: Médicos Sem Fronteiras, o Comité Internacional de Resgate, Save the Children e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

O segundo donativo irá diretamente para a Network For Good e, em seguida, será distribuído por quatro organizações sem fins lucrativos para prestar auxílio aos refugiados e migrantes, diz o Google, que, assinala, vai "cobrir as taxas de processamento para que 100% do seu donativo seja aplicado onde é mais necessário".

A Europa tem estado sob intensa pressão para lidar com um afluxo sem precedentes de refugiados e migrantes, maioritariamente oriundos da Síria, abraços com um conflito iniciado em março de 2011 que já matou mais de 240.000 pessoas.

A Suécia e Alemanha estão entre os destinos mais procurados pelos que fogem da guerra e dos conflitos no Oriente Médio e norte da África.

Lusa/SOL