‘Nunca seremos oposição ao país’, garante Passos Coelho

Pedro Passos Coelho atacou ontem António Costa por ter anunciado que não irá viabilizar um orçamento da coligação. Hoje não quis deixar de forma clara a promessa de que aprovará um OE na oposição, mas não deixou de se demarcar da atitude que critica ao seu adversário.

‘Nunca seremos oposição ao país’, garante Passos Coelho

"Nunca seremos oposição ao país", prometeu, depois de questionado pelos jornalistas numa visita ao centro histórico de Sintra, no primeiro dia oficial de campanha.

Passos Coelho recordou, aliás, a atitude que teve quando era líder da oposição com Sócrates no poder e viabilizou um aumento de impostos. "E pedi desculpa", anuiu, depois de recordado da situação por uma jornalista.

"Aprovei um aumento de impostos porque havia uma contrapartida de que o Estado ia cortar na despesa", justificou o primeiro-ministro que lembrou a medida que então negociou com Sócrates para cortar em 5% os rendimentos dos políticos.

"Apesar de o meu antecessor não concordar com essa medida, adoptou-a", sublinhou, frisando que esse corte ainda hoje está em vigor.

No arranque da campanha e para quem o acusa de não falar no futuro, deu os pontos que fazem parte do que quer para os próximos anos.

Os estímulos à economia, através da canalização dos fundos europeus para as PME, o combate às desigualdades sociais e o apoio à natalidade fazem parte do que se propõe fazer numa próxima legislatura.

margarida.davim@sol.pt