Portuguesa cria berço revolucionário que dura até aos quatro anos da criança

Este berço nasceu das mãos de uma designer portuguesa e só precisa de investimento para passar de um protótipo a um produto comercial. É funcional, preocupa-se com a segurança do bebé, é durável, sustentável e ainda se transforma numa caixa de arrumação quando já não é preciso. O HOGIE está pensado para ser utilizado em…

O berço conta com três versões desde o nascimento até aos quatro anos: mini-berço, berço e catre. É construído num material transparente que permite um melhor controlo e vigilância da criança, transmitindo-lhe conforto já que também consegue ver o mundo exterior. Além disso, o material previne também que a criança se magoe como acontece nas camas de grades tradicionais. 

A altura elevada do berço permite que os educadores e pais não adquiram má postura quando colocam a criança na cama.  Além disso, a linha côncava age como suporte do corpo no manuseamento. As pegas laterais permitem que o mini-berço seja transportado facilmente e ainda podem ser colocadas rodas.

O HOGIE permite ainda que o colchão seja elevado, posição de segurança recomendada actualmente pelos médicos. As peças protetoras impedem ainda a colocação do berço diretamente no piso facilitando a limpeza.

Quando deixa de ser usado o berço pode ser transformado numa caixa de arrumação.

Patrícia Cruz, estudante de design da Universidade de Aveiro e autora do projecto, criou uma página de Facebook na sequência da sua dissertação de mestrado em design dedicada à realização de um berço adaptável para infantários. O HOGIE nasceu depois de uma pesquisa da aluna num infantário da região de Aveiro. Segundo o site Dinheiro Vivo, a designer verificou "que existiam mudanças nos infantários que prejudicavam a adaptação, o bem-estar, o conforto, a experiência e a memória da criança do seu percurso escolar, mudanças essas que se deviam essencialmente à constante alteração do local de sono e às mudanças de educadoras."