Segundo o relatório da T&E, que se baseou em medições de 600 mil automóveis, a Mercedes é a marca que apresenta as maiores discrepâncias entre os testes de emissões e de consumo e o desempenho real. Nos novos modelos classe A, C e E, a diferença entre as estatísticas oficiais da marca e o consumo real é superior a 50%. A série 5 da BMW fica ligeiramente abaixo deste patamar, tal como o Peugeot 308. O carro onde há menos diferenças é o Renault Twingo.
A média da indústria anda em 40% e tem vindo a subir nos últmos anos – em 2001 era de 8%-, penalizando os automobilistas. Segundo a organização, “os resultados distorcidos dos testes enganam os condutores, que atingem uma poupança de combustível muito mais baixa do que é prometida nos materiais de marketing lustrosos". Um automobilista “típico” enfrenta 450 euros adicionais em combustíveis face ao que é publicitado pelas marcas, segundo as estimativas da E&T.