Sarah Sands, de 32 anos, foi considerada culpada do crime de homicídio involuntário, de acordo com a BBC.
Michael Pleasted, de 77 anos, já tinha sido condenado 24 vezes por abuso sexual de menores, nos últimos 30 anos, e estava em liberdade condicional, enquanto aguardava julgamento por abuso sexual de dois rapazes com menos de 13 anos. O homem não estava na base de dados de pedófilos, uma vez que cometeu os crimes antes de 1997, ano em que foi criada a lista.
Sands dirigiu-se ao apartamento de Pleasted, com uma faca, e esfaqueou-o oito vezes. O homem acabou por se esvair em sangue e morreu no local. Durante o julgamento, a mulher afirmou que não tinha intenção de magoá-lo, mas sim fazer com que confessasse os seus crimes, de modo a que as vítimas não tivessem que depor em tribunal.
O juiz teve em conta o facto de a inglesa ser mãe solteira e reduziu a pena de sete anos para três e meio. Referiu-se ainda à situação como sendo “um caso excecional”, acrescentando que Sands não tentou fazer justiça pelas próprias mãos, mas que perdeu o controlo.
“Neste caso, a arguida entregou-se rapidamente à polícia, nunca disse não ter cometido o crime, não aproveitou para ocultar provas e demonstrou remorsos”, afirmou juíz Nicholas Cooke