Sem maioria absoluta, Costa admite: “Não deixaremos o país no caos”​

A três dias das eleições e com as sondagens a darem a coligação à frente, António Costa garante que não deixará o país ingovernável: “Se por alguma razão não tivermos maioria absoluta, não deixaremos o país no caos”. 

“Porque somos, seremos sempre o grande referencial de estabilidade no país. Somos aqueles que conseguem abrir pontes, lançar pontes, mobilizar o país”, assegurou o líder do PS, num comício em Santa Maria da Feira.

Numa altura em que uma maioria absoluta é apenas uma miragem, Costa garante que é “altura de acabar com a crispação, com a conflitualidade permanente”. Uma forma de garantir “estabilidade” ao país, algo que tem vindo a frisar nos últimos dias.

Costa repetiu algumas das ideias deixadas nos últimos dias de campanha, nomeadamente os ataques à coligação, e continuou a apelar ao voto, porque “cada voto decide”.

Com as sondagens a moer o espírito da caravana socialista, o dirigente e cabeça-de-lista por Aveiro, Pedro Nuno Santos, tentou sacudir a pressão: “Apresentem as sondagens que quiserem, o PS tem estado na rua e sabemos que os que saíram à rua a 15 de Setembro de 2012 e todos os que sofreram sairão também à rua no dia 4 para mudar Portugal”.

Mas pelo caminho, Pedro Nuno Santos volta a admitir que “a batalha é difícil”. “Esta é a batalha das nossas vidas”, diz o dirigente que é apontado como possível candidato à liderança do PS, em caso de derrota de António Costa.