Em declarações à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ disse que o homem, reformado, "bem visto na comunidade e, aparentemente, acima de qualquer suspeita", atraía as crianças para sua casa, local onde terá cometido os abusos durante o último verão, até ser detido na quarta-feira pelas autoridades.
"Inicialmente, [os abusos] decorreram num contexto de brincadeira mas depois foram evoluindo", explicou a fonte da Polícia Judiciária, adiantando que as vítimas – que possuem laços familiares entre si mas não com o suspeito – "começaram a comentar umas com as outras" as zonas do corpo onde o detido "colocava as mãos".
Uma das crianças acabou por contar o sucedido a um familiar que denunciou o caso às autoridades, indicou.
O suspeito foi presente a tribunal e ficou obrigado a apresentações às autoridades duas vezes por semana, proibido de contactar com as vítimas bem como de frequentar locais onde estejam menores de 16 anos e impedido de se ausentar para o estrangeiro.
Lusa/SOL