De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, o agravamento do défice português em 2,4 pontos percentuais, face aos 4,8% de 2013, "deve-se principalmente à reclassificação de injeções de capital no Novo Banco, de transação financeira a operação não financeira".
A capitalização do Novo Banco ascendeu aos 4,9 mil milhões de euros, sendo que "o défice público de Portugal para 2014 aumentou no mesmo montante, pois a venda do Novo banco não teve lugar no ano seguinte à capitalização".
Na zona euro, o défice de 2,6% do PIB registado em 2014 compara com os 3,0% do ano anterior, enquanto no conjunto dos Estados-membros os 3,0% comparam com os 3,3% de 2013.
Portugal registou o segundo maior défice (7,2%), depois de Chipre (8,9%), integrando ambos um conjunto de 14 Estados-membros com défices acima dos 3% do PIB.
A Dinamarca (1,5%), Luxemburgo (1,4%), a Estónia (0,7%) e a Alemanha (0,3%) registaram excedentes orçamentais em 2014.
Lusa/SOL