Mortes de crianças até um ano atingiram em 2014 valor mais baixo desde 2009

O número de mortes de crianças com menos de um ano tem vindo a descer em Portugal, totalizando 231 óbitos em 2014, o valor mais baixo desde 2009, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a publicação do INE "Estatísticas Demográficas 2014", em 2009 foram registados 362 óbitos de crianças com menos de um ano, número que desceu para 256 em 2010, mas que voltou a subir no ano seguinte para 302 e para 303 em 2012. Em 2013 tornou a cair, situando-se nos 244.

A taxa de mortalidade infantil desceu ligeiramente em 2014, com 2,8 óbitos de crianças no primeiro ano de vida por cada mil nados-vivos, face ao ano anterior (2,9).

Em termos evolutivos, a taxa de mortalidade infantil baixou de 3,6 para 2,5 crianças por mil nados vivos de 2009 para 2010, mas subiu em 2011 para 3,1 e para 3,4 em 2012, tendo voltado a cair nos dois anos seguintes.

Já a taxa de mortalidade perinatal [número de óbitos fetais de 28 ou mais semanas e óbitos de nados vivos com menos de sete dias] subiu ligeiramente de 3,4 em 2013 para 3,7 em 2014.

A taxa de mortalidade neonatal (número de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade observado durante um determinado período de tempo) também subiu ligeiramente de 1,9 em 2013 para 2,1 em 2014, assim como a taxa de mortalidade fetal tardia que passou de 2,2 para 2,3 respetivamente.

As "Estatísticas Demográficas" analisam também a nupcialidade em Portugal, verificando que em 2014 se manteve a tendência decrescente do número de casamentos e atingiu mesmo o valor mais baixo desde 2009, 31.170 casamento, menos 828 face ao ano anterior.

Segundo os dados, em 2009 realizaram-se 40.391 matrimónios, número que baixou para 39.993 em 2010, para 36.035 no ano seguinte, para 34.423 em 2012 e 31.998 em 2013.

A idade média ao primeiro casamento continuou a aumentar, situando-se em 30,6 anos para as mulheres e em 32,1 anos para os homens.

Lusa/SOL