‘Isso são histórias da carochinha’, diz Michel

O mediático chefe revela-se, em declarações ao SOL, «muito triste com a situação». Não aceita as acusações e garante: «A minha porta sempre esteve aberta, não era preciso esta rebelião».

Michel acusa o formador Luís Alves de manipular os alunos «com a promessa de um curso mais barato» e afirma que foram os futuros cozinheiros que desistiram da formação.

O pioneiro das escolas de cozinha em Portugal considera que os alunos «fizeram uma tempestade num copo de água» e argumenta que queria integrá-los noutro curso.

Quanto às acusações dos alunos sobre falta de higiene, Michel é peremptório: «Isso são histórias da carochinha». Aliás, a secretária da escola, Sandra Cruz, ligou para o SOL para garantir que «antes das aulas começarem foi tudo limpo por uma empresa especializada».

O chefe nega também que tenha usado o facto de ser maçon para ameaçar os alunos. «Sim, pertenço à Maçonaria e não tenho vergonha de o admitir», diz, alegando que na reunião com os estudantes o seu braço direito referiu o facto de serem ‘irmãos’ (maçónicos) só para lhe mostrar solidariedade.

Quanto às dívidas ao principal formador da escola, Michel refere que «foram feitos planos de pagamento para as saldar». «Mas ele não quis esperar e confrontou-me com o abandono sem me dar um pré-aviso, que é obrigatório por lei». Luís Alves, por seu turno, contesta e diz que tem «os emails trocados para provar» que avisou o chefe de que ia sair da escola.

catarina.palma@sol.pt