PS quer continuar Museu Berardo

O programa de Governo do PS é explícito no que quer fazer com a  coleção Berardo: mantê-la em Portugal. Refira-se que a manutenção do protocolo assinado entre o comendador Berardo e o Estado português foi polémico, tendo o próprio Governo de Passos Coelho encomendado uma auditoria à leiloeira Christhie’s no sentido de avaliar o espólio…

O contrato assinado em 2006 para vigorar durante 10 anos tem sido alvo de discussão, sobretudo por o governo ter posto em causa o princípio da gratuitidade do Museu Coleção Berardo. Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura do X Governo constitucional, disse haver ‘cláusulas excessivas’ para o Estado português.

O museu foi aberto em 2007, com um acervo inicial de 862 obras de arte e durante o ano de 2016 previa-se a negociação entre representantes do Governo e da Fundação Berardo no sentido de entrar em acordo sobre o destino a dar à coleção. A decisão do PS, no entanto, não é explícita num ponto que tem sido debatido entre os intervenientes. Que é se o museu deve ficar no CCB ou noutro lugar. Refira-se que qualquer proposta tem que ter o aval do comendador Joe Berardo e dono da coleção.

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