Três dicas para comprar um carro quando outro modelo está ‘quase a chegar’

Quando se está à procura de carro, é frequente surgir nas opções um modelo que está em ‘fim de vida’. Deve-se aproveitar as promoções ou esperar pela nova versão? Tudo depende do que se pretende, mas o site Autoblog dá três dicas que podem ajudar.

Três dicas para comprar um carro quando outro modelo está ‘quase a chegar’

Uma coisa é certa, com o aproximar de um novo modelo ou versão – por vezes de ano para ano – as marcas e os concessionários ficam com algum stock que tentam ‘despachar’ antes das novidades chegarem às montras. É nesta altura que surgem bons negócios, mas também se tomam decisões menos racionais, pelo que vale a pena decidir com cuidado.

Tempo de utilização
É sabido que, assim que deixa o stand, um carro perde logo boa parte do seu valor. E mais ainda quando pouco depois chega ao mercado um novo modelo do mesmo tipo e da mesma marca. No entanto, o Autoblog lembra que a desvalorização vai diminuindo com o passar dos anos.

Ou seja, se quiser um carro para quatro ou cinco anos, ao optar por um modelo acabado de sair, este vai valer bastante mais do que outro uns meses mais velho e de uma versão anterior. O mesmo já não acontece para dois carros com nove ou dez anos que, sendo diferentes, terão valores de revenda semelhantes.

Incentivos e descontos
Neste capítulo a vantagem para o carro cujo modelo está prestes a sair de circulação ainda é maior. As marcas oferecem normalmente descontos grandes para escoar automóveis, que poderão ainda ser aumentados nos concessionários caso tenham margem financeira para isso.

Quanto aos modelos acabados de sair, apesar de muitas vezes têm versões de lançamento com oferta de equipamento extra (que pode ou não interessar ao cliente), não são tão suscetíveis de descontos diretos no preço. E no caso de um carro de sucesso ou vendido em muito larga escala, há a questão dos atrasos na entrega e tempos de espera que podem chegar a vários meses, quando a procura é muita.

Tecnologia e equipamento
Este é o argumento que favorece mais os carros de última geração. Têm mais equipamento, ou pelo menos tecnologia melhorada, e são normalmente mais eficientes em termos de economia de combustível ou emissões poluentes.

Contudo, o Autoblog lembra que mais tecnologia significa muitas vezes problemas mecânicos/eletrónicos nas versões iniciais, que podem ou não ser corrigidos mais tarde, e custos de manutenção mais elevados a longo prazo, devido aos novos componentes.

emanuel.costa@sol.pt