Alerta de jihadistas ‘não tem relação com Portugal’

O “JN” avança esta manhã que três suspeitos de terrorismo estarão em Portugal – um deles, Samir Bouzid, terá alegadamente estado envolvido nos mais recentes atentados de Paris, sendo apontado como um dos responsáveis do ataque que fez 130 mortos. 

Ao i, fonte policial refere que "não há qualquer informação da Interpol" a este respeito e que a informação partilhada pelas autoridades francesas – nomeadamente, o Centro de Cooperação Policial e Aduaneira – "não tem qualquer relação com Portugal". Os dados partilhados são "iguais a dezenas ou centenas de outros" que fazem parte da "rotina" de troca de informações entre os diversos países, sobretudo deste os atentados de Paris.  

A edição desta sexta-feira do "JN" refere que haveria três suspeitos armados e considerados extremamente perigosos possivelmente a circular em Portugal. Um deles, Bouzid, poderia usar um Citroën de cor escura e matrícula francesa para deslocar-se no país.

Segundo o jornal, o alerta teria sido dado às autoridades nacionais pela Interpol, levando as autoridades nacionais a desencadear uma operação de "caça ao homem", concentrada, sobretudo no norte do país. "Distrito de Viana do Castelo considerado zona sensível devido a ligações a Espanha", refere a primeira página da edição desta sexta-feira do jornal.

A mesma fonte policial refere a i que o alerta é partilhado por todos os países europeus. "Quem estiver em Espanha está em Portugal", diz fonte policial, sugerindo que a livre circulação no espaço Shengen obriga a particulares cuidados no acompanhamento dos suspeitos. Ainda assim, as autoridades garantem estar "atentas" a suspeitos de actos terroristas. "Não podemos encarar estas situações só de fora para dentro, estes crimes podem ser cometidos por quem está", refere.