Ministro israelita acusado de crimes sexuais

Depois de ter sido acusado de assédio sexual, o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro israelita, Silvan Shalom, anunciou a sua renúncia a ambos os cargos, bem como o abandono total da actividade política.

Depois de reuniões com o Departamento de Investigação da Polícia, o procurador-geral de Estado, Yehuda Weinstein, ordenou uma investigação ao caso.

A notícia foi avançada por vários meios de comunicação israelitas que dão conta que terão sido pelo menos 11 mulheres a denunciar os “avanços sexuais impróprios”, como avança o “The Jerusalem Post”. O jornal “Haaretz” revela alguns testemunhos de antigas funcionárias do gabinete de Shalom, que revelam uma “má conduta sexual”.

As acusações tiveram início na semana passada quando uma antiga funcionária fez queixa por ter sido assediada. Seguiram-se outras acusações, não só de assédio mas também de violação sexual. Contudo, ainda não há denúncias formais. Shalom não é o primeiro político israelita a ser forçado a renunciar ao cargo devido a escândalos que envolvem más condutas sexuais.   

SOL