“Se 2016 será inevitavelmente um ano de mudança, não tenho dúvidas de que o CDS saberá aproveitá-la positivamente”, escreve a deputada centrista, que deixa palavras especiais ao líder que está agora de saída.
“Deixo um agradecimento particular ao Paulo Portas, neste ano em que cessará as suas funções de líder do CDS, por toda a dedicação à causa pública durante tanto tempo e em momentos tão difíceis e marcantes para Portugal. A sua resiliência, combatividade e capacidade de reinvenção são marcantes, tal como é extraordinária a forma como leva cada um a dar o seu melhor”, diz Assunção Cristas, numa mensagem em que deseja a todos “um ano de 2016 pleno de projetos concretizados, com muito ânimo e esperança”.
Em maio, Assunção Cristas não afastava a hipótese de vir a candidatar-se à liderança do partido: “Estou ao serviço do CDS para o que for necessário”. Uma disponibilidade de que tem dado nota no interior do partido, apesar de ainda não ter assumido essa vontade publicamente.
De resto, dos nomes de que se fala como possíveis candidatos à sucessão de Portas, apenas João Almeida veio já publicamente declarar não estar na corrida. Nuno Melo, Pedro Mota Soares e Telmo Correia permanecem, tal como Cristas, em silêncio sobre a sua disponibilidade.