Crescimento económico da China mais baixo desde 1990

O Financial Times dedica um artigo ao abrandamento económico da China, que, ao ficar-se nos 6,9%, atingiu o valor mais baixo desde 1990. E para este ano o governo chinês espera um novo abrandamento no crescimento, para 6,5%.

As estatísticas chinesas não são da mais alta qualidade, por isso os analistas que seguem essa economia recorrem a indicadores indiretos, como o consumo de cimento ou de eletricidade. E esses caíram em 2015 em relação ao ano anterior, também pela primeira vez desde 1990.

A China desacelera, Angola afunda-se com a queda do preço do petróleo. E Portugal, no meio disto tudo? Bem, também segundo o FT, o banco mundial afirma que 2016 deve ser, no seu todo, um bom ano para a economia global. Não há razões para se estar excessivamente otimista, mas também não devemos estar pessimistas. É natural que o crescimento do PIB acelere umas décimas face a 2015. Das autoridades públicas pede-se que não atrapalham a iniciativa privada, que vão no rumo de diminuir o défice público, e que mantenham ou aumentem o saldo das contas com o exterior.