Os argumentos de PSD e CDS contra o OE2016

1)   Plano B e medidas adicionais 

“Há ou não um conjunto de medidas a ser preparado?”, Cecília Meireles (CDS)

“O senhor ministro (Mário Centeno) disse que as medidas são para quando forem necessárias. Já não é diz é que se eventualmente forem necessárias. Tomamos nota desta nuance”, Hélder Amaral (CDS)

“Que impostos indiretos se preparam para aumentar em abril para tapar os buracos que acabaram de criar?”, Duarte Pacheco (PSD)

2)   Orçamento restritivo  

“Os senhores deputado do BE vão votar o aumento de 1 euro para os pensionistas quando propuseram o aumento de 25 euros e querem falar de credibilidade?”, João Almeida (CDS)

“A voz da austeridade aumenta, faz uma redistribuição para pior. Este OE é mau para a classe média e para as empresas para beneficiar a Administração Pública e restauração. É uma escolha errada que faz lembrar 2009”, António Leitão Amaro (PSD)

“Espero que a austeridade não volte ao início com este Orçamento”, Cecília Meireles (CDS) 

3)   Coesão da esquerda 

“(O OE) Parece que não tem pai. Era para ser expansionista e é restritivo. Parece que tem sarna e os senhores querem coçá-los, fogem dele como o diabo da cruz”, Duarte Pacheco (PSD)

“Este é um Orçamento que ninguém assume, que não agrada ninguém e que ninguém, por isso mesmo, tem a coragem de assumir a paternidade”, Luís Campos Ferreira (PSD) 

“(BE e PCP) Só votam a favor porque este Orçamemento vos mantém no poder, porque tem medidas com as quais sempre discordaram”, Hélder Amaral (CDS) 

“Este é o Orçamento que o PS, o PCP e o BE aprovam para satisfazerem as suas clientelas, as suas ambições e o seu deseho de ocuparem o poder a qualquer preço”, Luís Campos Ferreira (PSD)

4)   Credibilidade externa 

“Esta é a quinta versão do OE com a sexta já em gestação”, António Leitão Amaro (PSD)

“E como fica a credibilidade? Quando os riscos da situação internacional se agravam, a credibilidade torna-se mais importante. Este não é o OE que o país precisa”, António Leitão Amaro (PSD)

“O mais grave de tudo é o clima de incerteza que este Orçamento e este Governo semeiam”, Luís Campos Ferreira (PSD)

5)   António Costa (e Mário Centeno) 

“A liberdade dos ministros das Finanças dos governos socialistas são importantes”, João Almeida, (CDS), lembrando que Sócrates chamou a troika por pressão do então ministro das Finanças Teixeira dos Santos 

“Ontem todo o país percebeu que o senhor primeiro-ministro ainda não percebeu que é primeiro-ministro. E o senhor ministro das Finanças, ainda não percebeu que é ministro das Finanças?”, Miguel Morgado (PSD) 

“O ministro das Finanças apareceu com uma bíblia que era o cenário macro-económico, era um profeta que ia resolver todos os problemas e acaba refém do BE e do PCP”, João Almeida (CDS) 

ricardo.rego@sol.pt