O anúncio foi feito através de um programa transmitido em vários canais de televisão, e ainda no Twitter. A demissão surge cerca de dois meses depois de ter sobrevivido a um voto de confiança no Parlamento.
“Tomei a decisão de me demitir do cargo de primeiro-ministro da Ucrânia. Na terça-feira, dia 12 de abril, vou submeter o meu pedido ao Parlamento”, lê-se na publicação.
I have taken the decision to resign as Prime Minister of Ukraine. On Tuesday, April 12 my request will be submitted to the Parliament
— Arseniy Yatsenyuk (@Yatsenyuk_AP) April 10, 2016
Volodimir Groissman, porta-voz do Parlamento, já foi nomeado pelo Presidente para substituir Iatseniuk, lê-se na BBC.
No passado mês de fevereiro, o Presidente, Petro Poroshenko, tinha-lhe pedido que se demitisse, argumentando que tinha perdido apoio. O seu governo tem sido acusado de corrupção e inação, e o próprio FMI ameaçou retirar o apoio monetário, caso não fossem implementadas reformas estruturais.
Iatseniuk pediu ainda que se formasse um novo governo rapidamente para evitar a “destabilização do poder executivo num tempo de guerra”.
“A partir de hoje, os meus objetivos são mais alargados: nova lei eleitoral, reforma constitucional, reforma judicial, a Ucrânia como Estado-Membro da UE e da NATO”, lê-se noutra publicação do Twitter.
As of today my goals are broader: new electoral law, Constitutional reform, Judicial reform, Ukraine’s membership in the EU and NATO
— Arseniy Yatsenyuk (@Yatsenyuk_AP) April 10, 2016