Empresários preocupados com repercussões da greve dos estivadores

A greve dos estivadores no porto de Lisboa continua e as críticas e alertas às consequências desta paralisação também.

Esta segunda-feira foi a vez do Conselho Empresarial do Ave e do Cávado (CEDRAC) manifestar o seu descontentamento em relação à greve que apelidou de “atentado à economia” e que se vai prolongar até ao final de maio.

De acordo com João Albuquerque, presidente do CEDRAC, “uma greve de um mês é, acima de tudo, um atentado à economia e apresenta-se já como um problema de segurança nacional”.

Na nota divulgada pelo CEDRAC, pode ler-se ainda que "o porto de Lisboa é um porto estratégico para a economia nacional e em concreto para alguns subsetores que nele têm o seu ponto de importação de mercadorias, como, por exemplo, os sólidos agroalimentares”.

O presidente do Conselho Empresarial do Ave e do Cávado acrescenta ainda que “representando o CEDRAC 33,6% das exportações no Norte do país e um volume de negócios na ordem dos 22 mil milhões de euros, tememos pela estabilidade económica dos nossos associados, uma vez que esta greve afeta todos os setores empresariais e desacredita a economia nacional face aos investidores internacionais, o que evidentemente se repercutirá nas exportações”.