Cabify diz estar empenhada em falar com governo e com taxistas

A Cabify, nova plataforma de mobilidade de transportes, admite que está empenhada em falar com o governo e com os taxistas. “Queremos dialogar para trazer novos serviços para os clientes”, revela Nuno Santos, general manager da Cabify durante a apresentação da nova empresa que passou a funcionar a partir de hoje

Para já, o responsável não se mostra intimidado com o descontentamento dos taxistas e diz que já foram estabelecidos vários contactos com os agentes do setor.

A concorrente da Uber vai funcionar apenas em Lisboa e com um único serviço: o lite, ou seja, o mais barato. No entanto, a empresa quer alargar o número de serviços, mas está dependente da recetividade do público. Também está previsto o alargamento a outras cidades, nomeadamente o Porto, mas a médio prazo.

O processo de recrutamento em Portugal já arrancou há cerca de um mês, mas Nuno Santos não quis adiantar o número de motoristas com que já conta nem o número de parcerias que já foram feitas. "Recebemos um elevado número de candidaturas", não dizendo se nesse número estão incluídas candidaturas de taxistas.

Tal como acontece com a Uber, também a Cabify vai estabelecer parcerias com as empresas de rent-a-car e de transportes de turistas.

O preço da viagem é pago ao quilómetro, independentemente do tempo de viagem. Também neste serviço o dinheiro está excluído como meio de pagamento. A viagem é paga com cartão de crédito ou através de uma conta PayPal.

A Cabify está presente em seis países e 16 cidades, contando com 300 profissionais. Portugal é o primeiro país de língua oficial não castelhana a contar com esta mobilidade.