35 horas… mas não para 180 mil

São cerca de 115 mil os funcionários públicos que têm contrato individual de trabalho e não irão beneficiar, por isso, a partir de julho, da redução das 40 para as 35 horas no horário semanal de trabalho.

35 horas… mas não para 180 mil

Apesar de os sindicatos da Função Pública, tal como o BE e o PCP, defenderem a inclusão de todos os trabalhadores, incluindo os que têm contrato individual, na redução para as 35 horas, a verdade é que o projeto do PS não os contempla e volta a criar nos serviços do Estado dois regimes horários para funcionários com trabalho idêntico.

Por outro lado, há que somar a esses 115 mil contratados (números do final de 2015) cerca de 65 mil (60 a 70 mil segundo cálculos sindicais) outros funcionários públicos que ficarão, também, de fora das 35 horas, pelo menos temporariamente. O artigo 3.º do diploma do PS prevê que o horário das 35 horas apenas seja aplicado em certos setores do Estado de forma faseada e gradual, até ao final do ano. Por forma à redução das horas de trabalho não colocar em causa ou em risco a eficiência mínima desses serviços – é o caso de setores como a Saúde ou a Justiça, entre outros. É aquilo a que António Costa chamou há dias «válvula de segurança» do projeto de lei do PS.

Leia mais na edição impressa do SOL, já nas bancas