Na véspera tinha sido António Costa. Este sábado, foi Pedro Nuno Santos a pôr o congresso a aplaudir o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista. Depois de fazer “o elogio público aos militantes do PS pelo momento histórico” que o partido está a viver, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares quis homenagear “de forma clara” o PCP, o Bloco de Esquerda e o partido “Os Verdes”. “Estamos juntos a fazer história em Portugal”, disse Pedro Nuno e os congressistas aplaudiram.
Pedro Nuno Santos começou o discurso dirigindo-se aos críticos, afirmando que “há quem ainda não tenha percebido para que serve este governo”. Resposta: “Todos os trabalhadores do Estado que se viram respeitados sabem bem para que serve este governo. E também “os trabalhadores com salário mínimo”, etc.
O secretário de Estado lembrou que a expressão “reformas” tem sido “apropriada pela direita”. Porque o governo “das esquerdas” está a fazer reformas no Serviço Nacional de Saúde, na Educação (com o corte nos colégios privados onde existiam escolas públicas), na Segurança Social quando procura “diversificar as fontes de financiamento”. “Não estamos a fazer estas reformas por causa do Bloco de Esquerda e do PCP. Estamos a fazê-las porque fazem parte do coração ideológico do PS”.
