Israel suspende entrada de Palestinianos depois do ataque de Tel Aviv

Palestinianos estão impedidos de visitar familiares ou frequentar locais sagrados durante o mês do Ramadão, depois do ataque que provocou quatro mortos e seis feridos.

Israel suspende entrada de Palestinianos depois do ataque de Tel Aviv

O Exército de Israel revogou, esta quinta-feira, as licenças de 83 mil palestinianos para entrar no país, numa altura em que decorre o mês sagrado do Ramadão. A decisão foi tomada depois do tiroteio, por parte de dois palestinianos de Yatta, que matou quatro israelitas, esta quarta-feira na cidade de Tel Aviv, conta a Reuters.

A decisão também afeta 200 residentes de Gaza, que vêm o acesso ser interdito depois da autorização ter sido concedida.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidades do ataque por parte dos dois homens armados, que dispararam junto ao mercado e restaurantes do Ministério da Defesa de Israel, mas o ataque foi elogiado por parte do Hamas e outros grupos militantes palestinianos.

Os agressores vieram de Hebron, na Cisjordânia, uma cidade ocupada por Israel.

Para além dos quatro mortos, resultaram ainda seis feridos do ataque. O tiroteio acontece num período pouco conturbado, depois da série de ataques, quase diários, e tiroteios registados nas ruas de Israel.

Os atacantes, na casa dos 20 anos, acabaram por ser localizados. Um deles ficou ferido, depois de ter sido baleado pelas autoridades israelitas.

Barak Ben-Zur, ex-chefe de pesquisa da agência de segurança interna Shin Bet de Israel, disse aos repórteres que os responsáveis “gastaram tempo no planeamento e treino a escolher o alvo”.

Apesar de o número de incidentes estar a decrescer, foi o ataque mais mortífero dos últimos oito meses.