Ações do BCP continuam em queda livre e atingem novos mínimos

Os receios do Brexit e as consequências de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia penalizam setor

As ações do BCP voltaram a fechar a sessão, desta quinta-feira, a cair 6,41% e atingiram novos mínimos. Nunca os títulos do banco liderado por Nuno Amado valeram tão pouco: 1,79 cêntimos. Durante a sessão, as ações chegaram a valer 1,77 cêntimos.

Os títulos têm sido penalizados pelo receio dos investidores em relação ao Brexit e tem afetado a restante banca europeia. A explicação é simples: o receio quanto a consequências da saída do Reino Unido da União Europeia tem levado os investidores a afastar-se de ativos mais arriscados, como é o caso das ações.

Nas últimas semanas, os títulos do banco têm sido penalizadas pelos receios em relação a um eventual aumento de capital, apesar das garantias em contrário prestadas pela administração.

 As contas são simples para os títulos do banco liderado por Nuno Amado: desde o início do mês, o BCP já perdeu cerca de 455 milhões de euros, mas os prejuízos são ainda maiores se recuarmos um ano. Desde o dia 14 de junho de 2015, as perdas já ultrapassaram os quatro mil milhões de euros.

O PSI20 fechou a sessão desta quinta-feira a cair 0,89% a valer 4.417,25 pontos.