Fernando Santos sobre a seleção “Revolução? Isso foi em 1974”

O selecionador português falou sobre o primeiro jogo de Portugal e garante que o foco está na partida frente à Áustria.

Fernando Santos sobre a seleção “Revolução? Isso foi em 1974”

Com encontro marcado para amanhã frente à Austria o selecionador português garantiu esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que não vai existir nenhuma revolução no onze da seleção portuguesa.

Depois do empate no jogo inaugural de Portugal contra a Islândia a contar para o grupo F, Fernando Santos admite que podem existir mudanças na equipa mas sem revelações de maior.

“Se pensam que vai haver alguma revolução, não vai haver. Isso foi em 1974. Não vai haver nenhuma revolução, mas eu já disse, na conferência de imprensa, que todas as equipas fazem algumas alterações pontuais no sentido de refrescar um pouco as equipas. É normal que se refresque a equipa, mas sem nenhuma revolução"

Sobre a pressão que a seleção pode sentir Fernando Santos garante que isso não é novidade para os jogadores e que aliás é um fator “que sempre tivemos e como sempre há nestas grandes competições”. O selecionador acredita que Portugal vai entrar com a máxima força na segunda jornada onde vai defrontar a seleção austríaca.

Em comentários sobre a capacidade de jogo do póximo adversário da equipa portuguesa afirmou “ A Áustria gosta de ter a bola no pé, de ter iniciativa e de pegar no jogo.” Mas garante que “do outro lado, terá uma igual”.

Fernando Santos falou ainda da desilusão após o empate no primeiro jogo como um momento de choque “ não só no nosso público aqui ou em Portugal, mas também com nós mesmos”.

As críticas a Ronaldo

Numa altura em que o capitão da seleção é atacada por vários órgãos de comunicação internacionais, Fernando Santos não hesita: “Ronaldo é o melhor do mundo. O que é que querem que diga mais?”. A confiança no número 7 continua a 100%.

Resposta a Lars Lagerback

Relativamente às críticas do selecionador Islandês a Pepe e Cristiano Ronaldo, o selecionador disse que “quando falam em fair-play às vezes fico com vontade de rir” e usou um ditado popular para falar sobre o assunto “quem não se sente, não é filho de boa gente. Passaram o tempo a assobiar os dois jogadores e, inclusivamente, o banco islandês incentivou”.

Amanhã o jogo de Portugal frente à seleção de Marcel Koller está marcado para as 20 horas no Parque dos Príncipes, em Paris.