Caixa: mil milhões são para despedimentos

Custos com reestruturação do banco podem atingir mil milhões de euros. Nova administração entra em julho, com fecho de balcões e redução de pessoal na mira.

A reestruturação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) implica um plano alargado de fecho de balcões, de pré-reformas e de rescisões amigáveis que vai fazer disparar o custo total da recapitalização. Ao que o SOL apurou, a fatura com estas despesas de reestruturação pode ascender a mil milhões de euros, o que explica os cinco mil milhões de euros totais que a operação deverá implicar.

Com a entrada em funções da nova administração prevista para julho, depois das autorizações das entidades reguladoras nacionais e europeias, o plano de redução já em curso vai ser alargado.

Depois de ter recebido ajudas públicas em 2012, a CGD iniciou um processo de reformas antecipadas e de não substituição dos funcionários aposentados que reduziu o número de pessoal. O banco passou de 9.401 funcionários em Portugal naquele ano para 8.410 no final de 2015: menos mil trabalhadores.