Três cenários para Espanha

PSOE deixa passar Governo minoritário do PP Apesar de Pedro Sánchez repetir que nem “pela activa, nem pela passiva” o PSOE viabilizará um governo de Mariano Rajoy, esta é a solução mais provável. Os socialistas para evitarem uma terceira eleição, que os poderia deblitar ainda mais, aceitariam abster-se na segunda votação de investidura do governo…

PSOE deixa passar

Governo minoritário do PP

Apesar de Pedro Sánchez repetir que nem “pela activa, nem pela passiva” o PSOE viabilizará um governo de Mariano Rajoy, esta é a solução mais provável. Os socialistas para evitarem uma terceira eleição, que os poderia deblitar ainda mais, aceitariam abster-se na segunda votação de investidura do governo de Mariano Rajoy alegando razões “patrióticas”. 

Direita mais PNV

Ciudadanos aceitam bascos

Seria o pleno da direita do Estado espanhol, só ficariam de fora a direita catalã comprometida com um referendo independentista. PP, Ciudadanos, PNV, CC e Nueva Canárias somam 176 deputados, uma curta maioria absoluta. O problema é que numa altura que Espanha vai ter de responder ao desafio catalão, a posição do PNV pode não ser firme. E, sobretudo, os Ciudadanos negam-se a estar com os bascos no governo.

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À terceira é de vez

Novas eleições

Não é a primeira vez que em Espanha se realizam três eleições legislativas seguidas, mas parece, apesar das dificuldades, um cenário mais improvável. Do ponto de vista legal, depois de Rajoy ser indigitado para formar governo pelo Rei, tem de ir ao parlamento com a sua proposta. Depois da primeira votação há dois meses para conseguir negociar-se um governo. Caso não passe, há eleições.