António Costa: “Nós cumprimos e nós agimos”

Para o primeiro-ministro, “agir é também a marca” do governo em matéria de execução orçamental.

Cumprir e agir. Foram estas as palavras escolhidas pelo primeiro-ministro, António Costa, para identificar as duas grandes linhas de atuação dos primeiros sete meses do governo.

“É que perante os problemas há quem faça previsões, há quem se associe ao coro dos arautos da desgraça, há quem tente desmentir a realidade e há quem esteja a agir e a tomar as medidas necessárias. Nós cumprimos e nós agimos”, disse Costa na abertura do debate sobre o estado da Nação, na Assembleia ada República.

Para o primeiro-ministro, o país tem “uma maioria parlamentar consistente na diversidade da sua identidade, coerente na execução das posições conjuntas que a fundaram e estável para o horizonte da legislatura”.

Perante os deputados, o primeiro-ministro assegurou que o governo cumpriu, designadamente na “recuperação do rendimento das famílias”, no “respeito pelos direitos dos pensionistas”, na “valorização do trabalho”.

Em matéria de ação, António Costa reconheceu que Portugal precisa de “mais investimento”, para ter “mais crescimento e melhor emprego”, lembrando que o governo adotou um conjunto de medidas para incentivar o investimento, designadamente o fundo nacional de reabilitação urbana, o fundo azul, o programa nacional de regadios e o programa Stratup Porugal.

Para o primeiro-ministro, “agir é também a marca” do governo em matéria de execução orçamental.

“Como a própria Comissão Europeia reconhece, a execução orçamental está em linha com o previsto”, disse, mostrando-se confiante que o rumo escolhido “levará já este ano" o país a “sair do procedimento de défice excessivo, “sem planos B, sem medidas adicionais, agindo com determinação e rigor”.

E concluiu: "Só enfrentando os nosso bloqueios estruturais é que conseguiremos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade”.