OE. Verão vai ser quente, mas Marcelo diz que isso é o normal

Os partidos vão hoje a Belém para audiências que fonte próxima do Presidente garante serem “mera rotina”. Mas o clima está politicamente tenso e o verão vai ser passado a negociar à esquerda um Orçamento sob a sombra de sanções

Este verão promete ser quente à esquerda por causa das difíceis negociações em torno do Orçamento do Estado para 2017, que já começaram e vão prolongar- -se até a que o documento esteja pronto, em outubro. À direita é a expetativa de uma crise na geringonça que aquece os ânimos. 

Esse é o pano de fundo para as reuniões que vão decorrer hoje em Belém. Marcelo vai estar o dia todo a receber os vários partidos, no rescaldo de uma sessão legislativa que começou com crispação máxima e terminou com trocas de acusações duras em torno da eleição falhada de Correia de Campos para o Conselho Económico e Social (CES) e das conclusões da comissão parlamentar de inquérito ao Banif. Mas o Presidente da República prefere não valorizar a tensão política que se faz sentir por estes dias e não acredita que esteja certa a previsão de Pedro Passos Coelho, que vaticinava, no conselho nacional do PSD da semana passada, uma crise política até ao fim do verão.

Por isso, fonte próxima do Presidente assegura que os encontros que começam ao meio-dia com o PAN e terminam com a audiência ao PSD às 18h serão “mera rotina” para fazer um ponto de situação antes de férias.

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