Vasco Palmeirim: ‘Férias para mim é não ter de acordar às seis da manhã’

Confissões de verão

Vasco Palmeirim: ‘Férias para mim é não ter de acordar às seis da manhã’

Qual é para si o ideal de férias?

O ideal de férias é fazer o mínimo possível. Isso é algo complicado porque sempre foi muito difícil para mim ‘desligar o botão’. Durante anos, até de férias pensava em coisas de trabalho. Hoje estou muito melhor. Felizmente.

Que férias recorda com especial carinho e porquê? Costuma voltar ao local de férias da sua infância?

Recordarei para sempre as férias que passava a jogar ténis, no Clube de Ténis do Estoril. A convivência com amigos, os treinos de manhã e à tarde, os mergulhos na piscina e aquela minha esquerda a duas mãos.

Quais seriam as suas férias de sonho? Diga os três locais onde mais gostou de passar férias.

Férias para mim equivalem a não ter de acordar às seis da manhã de segunda a sexta e só isso é algo ‘de sonho’. Seja na Costa da Caparica, em Albufeira ou nas Maldivas. Quanto ao meu top 3: Nova Iorque, Sardenha e Tailândia.

Para férias em Portugal, prefere praia, campo ou cidade? E no estrangeiro? Qual foi o local mais longe de Portugal onde já esteve de férias?

Prefiro praia. Sou um tipo de praia. Preciso de mergulhar no mar. E até já experimentei banhos de rio. Mas o mar ganha esse duelo. O mais longe que estive foi na Tailândia.

As férias são só com a família ou também com amigos?

Hoje em dia, família. É quando conseguimos estar juntos, ter o chamado ‘quality time’. Claro que isso não quer dizer que imponho uma proibição de estar com amigos durante as férias. 

O que decididamente não faz quando está de férias? Em férias dispensa a internet? E a televisão? 

O que não faço? Acordar antes das sete da manhã. Tento dispensar a internet, mas admito que navego mesmo durante as férias. Quanto à televisão, claro que vejo. Especialmente filmes que já vi 300 mil vezes.

Chega-lhe uma semana de férias? Quinze dias seguidos? Ou mais?

Durante muitos anos, distribuía as minhas férias por períodos de uma semana ao longo do ano. Hoje em dia isso já não acontece. Preciso de 15 dias para conseguir descansar minimamente.

Indique um filme, um livro e uma música que levaria consigo para uma ilha deserta.

Um filme: O Náufrago, com Tom Hanks (acho que era coisa para dar jeito). Um livro: The Complete Book of Fire: Building Campfires For Warmth, Light, Cooking, and Survival (sim, isso existe). Uma música: vou antes escolher um álbum. Dark Side of the Moon – Pink Floyd.

Se encontrar o Cristiano Ronaldo no sítio onde passa férias vai cumprimentá-lo ou fica só a olhar?

Se o encontrar, não o vou cumprimentar. Respeito o facto de o homem estar de férias também. Vou apenas lembrar-me da final do campeonato da Europa enquanto penso ‘somos tão parecidos fisicamente’.

Que hobbies não dispensa em férias? E restaurante?

Raquetes na praia e jogar Uno. Quanto a restaurante, tem de haver uma mariscada. Amêijoas, arroz de lingueirão, gambas ao alhinho. Bolas. Fiquei com fome.

Leva muita ou pouca bagagem consigo? Há algum objeto que não dispense?

Levo somente o que preciso. Não levo nada a mais, porque faço contas de cabeça: ‘Vou X dias de férias? Então preciso de X boxers, X meias, X t-shirts, etc.’ O que não dispenso? Phones, para ouvir a minha música sem chatear ninguém.

Conte-nos a pior experiência de férias que já teve.

Um carro alugado em Itália para fazer a viagem entre Génova e Florença. No stand perto do hotel disseram-nos ‘não é aqui. É no aeroporto’. Siga para o stand no aeroporto. ‘Sim senhor. É aqui. E fizemos um upgrade na categoria do carro!’. Infelizmente, esse carro não pôde ser alugado por falta de cartão de crédito, o que levou a três viagens de comboio com bagagens levadas à mão, um dia inteiro a viajar e um ataque de mau feitio por parte da minha namorada. Hoje em dia, dá para recordar isso e sorrir.