Operação Marquês. Advogado de Sócrates investigado

Rosário Teixeira determinou buscas a empresa de que Pedro Delille é acionista. A sociedade de aluguer de viaturas pagou 30 mil euros a Sócrates pelo seu Mercedes depois de o ex-governante sair em liberdade. Ao SOL, Delille confirma buscas, afirmando que se trata de uma intimidação do DCIAP aos advogados.

Operação Marquês. Advogado de Sócrates investigado

A 28 de junho, elementos da Autoridade Tributária e da PSP chegaram às instalações da empresa Marino Prestige, na Figueira da Foz. A ordem era para passar tudo a pente fino e recolher todos os documentos e objetos que fossem relevantes para a investigação, nomeadamente dados sobre a atividade de compra e venda de carros por parte daquela rent-a-car.

O SOL sabe que foram recolhidos dados relativos ao Mercedes de Sócrates, a listagem de todos os carros comprados e vendidos pela sociedade e extratos da conta corrente de várias pessoas, entre as quais Pedro Delille.

À PSP e aos inspetores tributários, o administrador da empresa rent-a-car, Manuel Jaime Maia, terá assegurado que o carro comprado a Sócrates não se destina a ficar na posse daquela empresa. Terá referido mesmo que o Class S 250 estava guardado num armazém próximo, adiantando estar em vista um negócio: a venda à empresa Contemplestrela por 47.500 euros.

Mas uma investigação do SOL apurou que a possível compradora – Contemplestrela, Lda. – tem sede na mesma morada que a Marino Prestige. Ou seja, aparentemente, o carro ficaria nas mesmas mãos.

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