ERA vende 5500 imóveis no primeiro semestre do ano

Dos mais de 127 mil imóveis em carteira, 16 mil são de bancos.

A faturação da ERA aumentou 37% nos primeiros seis meses do ano. Este valor representa um aumento quando comparado com o primeiro semestre de 2015. Foram vendidos mais de 5.500 imóveis, num total de 640 milhões de euros, com um preço médio de 116.464 euros.

Dos mais de 127 mil imóveis em carteira, 16 mil são de bancos. A venda de imóveis da banca somou 39,5 milhões de euros, mais 10 milhões do que no semestre homólogo de 2015, representando 6% do total das vendas da ERA.

Os estrangeiros representam 15% das vendas da rede, com os franceses, os ingleses e brasileiros a disputar o pódio (16%, 15% e 10%, respetivamente). No entanto, há cada vez mais nacionalidades a comprar em Portugal, tendo sido registadas vendas a 44 nacionalidades diferentes.

Apesar de Lisboa, Porto e Faro serem os distritos com maior peso na faturação (38%, 21% e 10%, respetivamente), Leira, Setúbal e S. Miguel foram os distritos com maiores crescimentos (66%, 65,9% e 60,2%, respetivamente).

Com o crédito à habitação a subir, as vendas cresceram e o arrendamento desceu, tendo os preços médios aumentado nas principais cidades, fruto da escassez de oferta.

Miguel Poisson, Diretor-Geral da ERA, espera para o segundo semestre “um crescimento de dois dígitos do mercado imobiliário nacional, tendo a ERA como meta a venda de 12 mil imóveis, num total de 1500 milhões de euros, até ao final do ano”.

O responsável indica várias razões para este crescimento: “desde logo, e no que ao investimento estrageiro diz respeito, porque Portugal e, sobretudo, Lisboa está na moda e há muitos investidores estrangeiros a investir cá; depois acredito que o Brexit aumentará os investimentos britânicos no nosso país; temos também o regime para residentes não-habituais que traz muitos reformados para Portugal".

No que ao mercado interno diz respeito, lembra que "há o crescimento do crédito à habitação; o aumento de projetos de construção em zonas turísticas; as baixas taxas de juro nos produtos de poupança, que levam os investidores para o mercado imobiliário e, nas grandes cidades e no Algarve, continua o fenómeno da compra de imóveis para reabilitar e colocar no mercado de arrendamento de curta duração.”

Entre janeiro e junho deste ano, o serviço CASA PRO ERA formalizou 63 novos processos para a construção de moradias num valor total de 11 milhões de euros.