Seleccionadores à lupa

Giovanni Trapattoni é o seleccionador mais veterano e com mais títulos, Paulo Bento o mais novo, mas não o mais inexperiente

roy hodgson é o que mais selecções orientou e cesare prandelli o único que nunca treinou fora do seu país. dos 16 seleccionadores no euro-2012, nenhum supera trapattoni em longevidade. o italiano comanda a irlanda com 73 anos, em contraponto a paulo bento, o benjamim do torneio, com 42.

mas a tenra idade não faz dele o menos experiente em prova. esse ‘título’ fica nas mãos do francês laurent blanc, que aos 46 anos leva cinco como treinador – enquanto o português já vai em oito.

trapattoni não vence só na longevidade. o italiano é também o que mais títulos conquistou: 21 no total, entre os quais uma liga dos campeões, três ligas europa, sete campeonatos de itália e um de portugal, alemanha e suíça.

apesar do invejável currículo, trapattoni não detém nenhum troféu em selecções, ao contrário do espanhol vicente del bosque, que já ganhou o campeonato do mundo – é, aliás, o único seleccionador no europeu com um título conquistado em selecções.

mas quando se fala em longevidade há outro nome que não pode deixar de ser referido. morten olsen conta com 12 anos nos comandos da selecção dinamarquesa, o que faz dele o seleccionador há mais tempo no cargo. nos antípodas surge o inglês roy hodgson, nomeado no passado dia 1 de maio para dirigir a selecção do seu país, a quarta que orienta depois da suíça, finlândia e dos emirados árabes unidos. se hodgson tem rodado por vários países, o italiano prandelli fez toda a carreira em itália. já lá vão quase 20 anos.

online@sol.pt