As declarações públicas de amor são todas para Pedro Santana Lopes, que seria o candidato ideal para o coordenador autárquico Carlos Carreiras e para o líder da concelhia de Lisboa, Mauro Xavier, mas o PSD quer acautelar a hipótese de Santana não querer voltar a ser candidato e há outros nomes a serem namorados.
José Eduardo Martins é dado como hipótese mas o SOL sabe que Paulo Rangel também foi sondado pela concelhia do PSD Lisboa. A conversa foi feita há vários meses, durante o Congresso social-democrata em Espinho, e a ideia era perceber até que ponto Rangel poderia ser considerado como solução, caso Santana Lopes decida não se candidatar.
«Houve conversas que nunca chegaram a ser ao nível da direção, mas a ideia era perceber a disponibilidade de Paulo Rangel», conta uma fonte próxima do eurodeputado social-
-democrata.
Ao que o SOL apurou, Rangel não se mostrou, porém, interessado em concorrer por Lisboa, preferindo manter-se em Bruxelas.
Apesar destas movimentações de bastidores e dos nomes que já começaram a correr como hipótese para o Porto – como o provedor da Santa Casa, António Tavares, e o presidente da Maia, Bragança Fernandes –, Pedro Passos Coelho já avisou esta semana que até ao final do ano não haverá anúncios de candidaturas para Lisboa e Porto.
«Espero que as pessoas do PSD que possam estar mais ansiosas com esta matéria respirem fundo, fiquem com calma, porque não vamos tomar decisões sobre isso proximamente», avisou Passos, lembrando o calendário definido. Os candidatos serão conhecidos entre 17 de outubro e 31 de março.
