BCP confirma reorganização de ações na bolsa de Lisboa

Banco vai pagar 2,57 cêntimos pelas ações sobrantes da fusão.

O BCP vai avançar com o reagrupamento de ações. A operação já aprovada pelos acionistas e prevê juntar 75 títulos num só. O reagrupamento bolsista vai também incluir uma contrapartida de 2,57 cêntimos por título " a receber pelos acionistas pelas ações que não permitam a atribuição de um número inteiro de ação, valor este correspondente ao preço médio ponderado das ações representativas do capital social do Banco no mercado regulamentado Euronext Lisbon nos seis meses imediatamente anteriores à data da presente deliberação".

Isto significa que o banco liderado por Nuno Amado, vai vai pagar 0,0257 euros por ação que fique fora do agrupamento de ações (Reverse Stock Split). Isto é, cada 75 acções vale uma nova e as que sobrarem têm esta contrapartida, pois o banco compra ou promove a venda.

A fusão das ações terá efeitos a partir de 24 de outubro, com os acionistas a terem "até ao dia 21 de outubro" para reorganizarem as suas carteiras de forma a terem um número total de ações "que seja múltiplo de 75, tendo em vista o reagrupamento", explicou o BCP em comunicado.

O reagrupamento bolsista vai também incluir uma contrapartida de 2,57 cêntimos por título " a receber pelos acionistas pelas ações que não permitam a atribuição de um número inteiro de ação, valor este correspondente ao preço médio ponderado das ações representativas do capital social do Banco no mercado regulamentado Euronext Lisbon nos seis meses imediatamente anteriores à data da presente deliberação".

Este passo é determinante para o futuro do banco, já que encerra mais uma das exigências apresentadas pela Fosun para entrar no capital do BCP.

Recorde-se que, a Fosun, quando anunciou o interesse de entrar no capital do BCP apresentou várias exigências, entre as quais o aumento do limite de votos de 20% para 30%, a fusão das ações do banco e a aprovação dos reguladores.

O conselho de administração já anunciou mesmo que vai avançar com as negociações exclusivas com os chineses da Fosun, depois de ter sido dado um passo importante.

O grupo Fosun detém em Portugal a seguradora Fidelidade e o grupo de prestação de cuidados de saúde Luz Saúde.