Administração Trump. Os leais e os colegas do setor privado

A estratégia de confrontação com o establishment seguida por Donald Trump, aliada às declarações desacauteladas do magnata, dificilmente lhe deixaria muitos amigos dentro do partido. 

Administração Trump. Os leais e os colegas do  setor privado

Como, de resto, se comprovou, pelas sucessivas retiradas de apoio à candidatura, de grande parte dos pesos pesados dos republicanos. Neste sentido, o novo presidente eleito dificilmente conseguirá (ou quererá) juntar uma equipa que reúna, em toda a linha, a experiência da política e do serviço público, típica dos gabinetes dos seus antecessores.

A solução deverá recair numa combinação entre aqueles republicanos que professaram o fenómeno Trump sem pestanejar e alguns aliados do setor privado.

Eis as principais apostas para as pastas mais relevantes: o antigo mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani ou Chris Christie, para Procurador-Geral; o Senador Newt Gingrich para secretário de Estado; o ex-conselheiro de Bush, Stephen Hadley para a Defesa;  o banqueiro  Steve Mnuchin, para o Tesouro; Forrest Lucas, do setor petrolífero, ou mesmo Donald Trump Jr., para secretário do Interior; e ainda David Clarke, cherife em Wisconsin, para a Segurança Interna.

Reince Priebus foi entretanto nomeado para o cargo de chefe de gabinete.