Futebol. Uche Nwofor compara o Boavista à Máfia

Avançado nigeriano queixa-se de dívidas e mau tratamento do clube axadrezado

Uche Nwofor não poupou nas críticas ao Boavista, que representou na última temporada. Hoje a jogar no Trencin, da Eslováquia, o avançado nigeriano comparou mesmo o clube axadrezado… à Máfia.

"Fui vítima de uma operação mafiosa no sentido de aceitar reduzir o meu salário, o que recusei. Foi uma experiência terrível pois até fui impedido por seguranças de trabalhar no ginásio do clube", acusou, em entrevista a um órgão de comunicação social do seu país. Nwofor garantiu ainda que o Boavista não lhe pagou os 110 mil euros que consumariam a rescisão, formalizada em setembro.

Entretanto, o Boavista já reagiu, referindo-se ainda a Uchebo, outro avançado nigeriano também em litígio com o clube. Os azadrezados garantem que, desde sempre, tentaram chegar a acordo para rescisão amigável sendo que o último momento aconteceu quando foi dada a carta rescisória a Uche. Na altura, o Boavista acordou com os agentes que dariam a rescisão a Uche se Uchebo fizesse o mesmo, facto aceite mas não cumprido: Uchebo faltou ao encontro combinado para acertar a rescisão e não mais compareceu desde então – continua a ser jogador do Boavista, embora o clube esteja desde o verão a tentar a rescisão.

 

O esclarecimento oficial do Boavista: