Guterres reconhece que papel não será fácil

Guterres: “Não vai ser mesmo nada fácil ser secretário-geral da ONU”

Ex-primeiro-ministro lembrou que “teve sempre muita sorte na vida”, mas agora é duro

Às pergunta tradicionais “como é que se sente” e “qual é o significado desta eleição” sempre feitas nestes momentos, Guterres não mostrou qualquer euforia. “Estou perante uma enorme responsabilidade e sentido e um sentido profundo de humanidade”. Admitiu que assume o cargo de secretário-geral das Nações Unidas “numa situação particularmente difícil”. O tempo não está “mesmo nada fácil para ser secretário-geral da ONU”, disse o ex-primeiro-ministro português.

Guterres reconheceu que teve “sempre muita sorte na vida” pelas “oportunidades” que teve – “servir na ACNUR [agência das Nações Unidas para os Refugiados], tive sorte quando me candidatei, na ONU se optar por um processo aberto e isso acabou por me beneficiar”. Mas reconheceu que só teve “uma ideia clara de que podia ganhar” o cargo de secretário-geral das Nações Unidas “só na recta final”.