PSD quer que Via do Infante não seja paga durante as obras na EN125

A proposta ainda não foi agendada, mas já foi entregue no Parlamento.

O PSD tem uma proposta para que os automobilistas deixem de pagar os troços da Via do Infante que estão em obras.

No texto assinado pelo deputado Cristóvão Norte, o PSD pede ao Governo que "proceda à introdução de mecanismos de suspensão da aplicação de cobrança de portagens nos troços da A22 enquanto se realizarem obras de requalificação da EN-125 e dessas obras resulte o seu encerramento ou estrangulamentos significativos de tráfego".

Cristovão Norte lembra que "alguns troços – designadamente o troço entre Maritenda e Fontainhas/Ferreiras, com uma extensão de cerca de 10 quilómetros – ficarão vedados à circulação automóvel" durante as obras, com impacto previsível na circulação na região algarvia.

"É sabido que as estradas municipais ou nacionais confinantes à EN-125 não oferecem condições mínimas para que se possam constituir como alternativas, o que impõe ao Governo que tome medidas expeditas de mitigação desses indesejáveis – porém aparentemente inultrapassáveis – resultados. Pode-se discutir, no limite, se a EN-125 constitui ou não uma alternativa à A22. Seguramente, se a mesma estiver encerrada, ou se os constrangimentos motivados pelas obras foram intoleráveis, essa formulação perde sentido", argumenta-se na proposta social-democrata que insiste na suspensão da cobrança de portagens na Via do Infante.

"Importa, por isso, insistir na solução que já anteriormente apresentámos, equilibrada e de bom senso, que consiste na suspensão da cobrança de portagens nos troços da A22 a que correspondam troços na EN 125 encerrados ou sujeitos a obras que estrangulem significativamente o tráfego até à conclusão das obras na via", lê-se no texto do projeto de resolução.