Starbucks quer contratar 10 mil refugiados para contrariar Trump

A contratação vai ser aplicada nas lojas espalhadas por todo o mundo 

O principal responsável da empresa norte-americana, Howard Schultz, escreveu uma carta aberta aos seus trabalhadores, onde diz que a contratação vai ser aplicada em lojas por todo o mundo, mas com especial incidência nos Estados Unidos.

A política de contratações vai focar-se nos “imigrantes que tenham servido as tropas americanas como interpretes ou pessoal de apoio”.

Howard Schultz, que apoiou publicamente a candidata Hillary Clinton, criticou as medidas de Donald Trump na relação com o México e nos cortes previstos para o plano de saúde Obamacare.

Na carta escrita, Schultz explica que irá desenvolver ações de apoio aos produtores de café no México e que vai disponibilizar um plano de saúde aos trabalhadores caso o fim do Obamacare se confirme.

Recorde-se que na passada sexta-feira, a Casa Branca anunciou ter proibido durante três meses a entrada a cidadãos de sete países muçulmanos, o Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. As exceções são de cidadãos com vistos diplomáticos e oficiais e dos que trabalham para instituições internacionais.