Taxistas ameaçam com novas paralisações e vigília de protesto

Protestos ainda sem data marcada.

A guerra entre taxistas e plataformas eletrónicas de transporte continua. Os empresários do setor contestam o facto de não estar a ser aplicada a lei que prevê coimas até 15 mil euros para os carros que estejam a fazer transporte de passageiros sem licença para isso. A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) vai também apresentar ao governo 23 propostas aprovadas este fim de semana para melhorar o setor do transporte de passageiros e quer discutir estas ideias com o Executivo.

Carlos Ramos admitiu ainda a possível existência de uma vigília à frente do Ministério da Administração Interna ainda sem data marcada e manifestações em caso de recusa de diálogo.

“Ao contrário do que muito acusam o setor do táxi, de que está em negação, quisemos também afirmar o contrário, mostrar que queremos modernizar o setor, e aprovámos 23 propostas para prestar um melhor serviço”, revelou Carlos Ramos, presidente da FPT.

A criação de um manual de conduta e um código de ética, a regulamentação do acesso e prestação de serviços nos aeroportos e terminais portuários, pagamento eletrónico nos táxis, impedir a circulação de táxis com mais de 10 anos, faturação certificada, combate aos clandestinos e concorrência ilegal e desleal e clarificação e enquadramento da atividade dos  tuk tuk são algumas das propostas que foram aprovadas pela federação.

A FPT vai enviar essas medidas ao primeiro-ministro e aos partidos com representação parlamentar e uma moção que concede o poder à direção da FPT para marcar iniciativas de protesto, como a vigília ou paralisações simultâneas em todo o país de duração limitada.