Santa Casa suspende apostas no Feirense-Rio Ave

Fluxo “anormal” de apostas de sentido único no Placard e nas plataformas online levou à medida. Pedro Proença foi ver o jogo a Santa Maria da Feira

As apostas relativas ao jogo entre Feirense e Rio Ave, agendado para as 21 horas de ontem e relativo à 20.ª jornada da Liga, foram suspensas por suspeitas de resultado combinado. O Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e a Santa Casa da Misericórdia foram confrontados com informações de um “fluxo anormal” de apostas de sentido único, originando a medida imediata durante a tarde – sensivelmente por volta das 16 horas, deixou de ser possível apostar em qualquer tipo de prognóstico para o jogo em causa, tanto no Placard como nas casas de apostas online com licença para operar em Portugal: a BetClic e a Bet.pt. Os sites das respetivas casas davam conta do cancelamento, mas sem adiantar quaisquer pormenores. Mais tarde, em comunicado, o Departamento de Jogos (DJSCML) revelou ter suspendido a aceitação de apostas devido ao “volume atípico de apostas registado e ao risco financeiro envolvido”.Por seu lado, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, organismo que tutela o campeonato nacional, foi confrontada com a situação e entrou desde logo em contacto com as duas entidades para perceber onde incidem as suspeitas. Além disso, Pedro Proença, presidente do organismo, marcou presença em Santa Maria da Feira para acompanhar o encontro ao vivo – não se sabe, porém, se esta presença já estava prevista ou se foi motivada pelas informações que foram chegando durante a tarde.Grande parte da imprensa nacional apontou como principal fator de suspeita uma alegada aposta de 100 mil euros proveniente da China, com relatos nas redes sociais a garantir que as apostas suspeitas foram registadas num terminal da Póvoa de Varzim. No entanto, está ainda por apurar a veracidade das duas situações, tendo presente que o Placard ainda não está disponível para ser jogado online: os apostadores têm de registar fisicamente o boletim nos agentes da Santa Casa e o valor máximo permitido por boletim é de mil euros.“jogo duplo” ainda mexeAs apostas relativas ao jogo entre Feirense e Rio Ave, agendado para as 21 horas de ontem e relativo à 20.ª jornada da Liga, foram suspensas por suspeitas de resultado combinado. O Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e a Santa Casa da Misericórdia foram confrontados com informações de um “fluxo anormal” de apostas de sentido único, originando a medida imediata durante a tarde – sensivelmente por volta das 16 horas, deixou de ser possível apostar em qualquer tipo de prognóstico para o jogo em causa, tanto no Placard como nas casas de apostas online com licença para operar em Portugal: a BetClic e a Bet.pt. Os sites das respetivas casas davam conta do cancelamento, mas sem adiantar quaisquer pormenores. Mais tarde, em comunicado, o Departamento de Jogos (DJSCML) revelou ter suspendido a aceitação de apostas devido ao “volume atípico de apostas registado e ao risco financeiro envolvido”.

Por seu lado, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, organismo que tutela o campeonato nacional, foi confrontada com a situação e entrou desde logo em contacto com as duas entidades para perceber onde incidem as suspeitas. Além disso, Pedro Proença, presidente do organismo, marcou presença em Santa Maria da Feira para acompanhar o encontro ao vivo – não se sabe, porém, se esta presença já estava prevista ou se foi motivada pelas informações que foram chegando durante a tarde.

Grande parte da imprensa nacional apontou como principal fator de suspeita uma alegada aposta de 100 mil euros proveniente da China, com relatos nas redes sociais a garantir que as apostas suspeitas foram registadas num terminal da Póvoa de Varzim. No entanto, está ainda por apurar a veracidade das duas situações, tendo presente que o Placard ainda não está disponível para ser jogado online: os apostadores têm de registar fisicamente o boletim nos agentes da Santa Casa e o valor máximo permitido por boletim é de mil euros.

 

“jogo duplo” ainda mexe Esta não é a primeira vez em que clubes portugueses estão envoltos em suspeita por viciação de resultados. Ainda na época passada, deu brado a operação “Jogo Duplo”, com vários jogadores e dirigentes da Oliveirense, Oriental, Atlético e Leixões a serem detidos para interrogatório na Polícia Judiciária imediatamente após o término da última jornada da II Liga. Em causa, alegados subornos – com dinheiro proveniente da Ásia – para facilitar em determinados jogos. Em dezembro, após sete meses de investigações, o Tribunal da Relação de Lisboa ordenou o impedimento de seis jogadores (Ansumane, Pedro Oliveira, João Carela, Hugo Moedas, Rafael Veloso e André Almeida) de poder atuar a nível oficial enquanto o processo estiver a decorrer – os primeiros quatro jogavam na Oliveirense na época transata, enquanto os dois últimos representavam o Oriental. As investigações prosseguem.