Saiba como Coelho pediu asilo político ao principado da Pontinha para fugir à prisão [VÍDEO]

O proprietário do ilhéu, Renato Barros, garantiu que “os países parceiros e amigos” do principado irão responder a qualquer intervenção de forças que venha a ocorrer no terreno.

Há um rochedo a cerca de 70 metros da cidade do Funchal, na Madeira, cujo proprietário autoproclamou independente no ano de 2007. Chamou-lhe (ao terreno) principado do ilhéu da Pontinha e, é lá que José Manuel Coelho procura asilo para escapar à pena de prisão a que foi condenado.

O deputado da Madeira foi condenado a um ano de prisão efetiva pelo Tribunal da Relação de Lisboa, cumprível ao fim de semana, com 72 períodos e com a duração mínima de 36 horas e máximo da 48.

Em causa estão declarações proferidas em 2011 contra o advogado e antigo dirigente do PCTP/MRPP, a quem  acusou de ser “Agente da CIA” e de “fazer processos aos democratas da Madeira”, a pedido de Alberto João Jardim, o ex-presidente do Governo Regional.

 De acordo com a TVIm José Manuel Coelho pediu asilo ao principado do ilhéu da Pontinha, “venho para aqui. Refugio-me aqui e a polícia da República portuguesa não me pode prender. O mandado de captura aqui não funciona porque isto não é território nacional”, defende do deputado na reportagem ao canal de televisão.