Numa entrevista ao diário económico alemã “Handlesblatt”, Michel Sapin desvalorizou as críticas norte-americanas sobre um aproveitamento de um euro “desvalorizado” para aumentar as exportações germânicas. O ataque é “evidentemente sem sentido”, disse Sapin.
O também ministro da Economia acrescentou que a Alemanha poderia ser mais “ambiciosa” no investimento. “Pensamos que seria do interesse tanto dos alemães como da zona euro”.
A entrevista de Sapin vem juntar-se ao debate sobre o excedente comercial alemão, que tem batido recordes desde a crise financeira de 2008-09.
No final da semana passada o gabinete de estatísticas da Alemanha revelou que no ano passado as exportações ultrapassaram em 253 mil milhões de euros as importações. Rm 2016 as vendas ao exterior aumentaram 1,2% para os 1,2 biliões de euros, enquanto as importações subiram 0,6% para os 955 mil milhões de euros.
Também a Comissão Europeia e o Fundo Monetário internacional têm pedido um umanto do investimento alemão de forma a impulsionar o crescimento na UE. Mas a política alemã tem como prioridade a redução do défice para de seguida baixar os impostos.
