Um estudo publicado na revista Acta Neuropathologica e citado por vários sites britânicos mostra que os futebolistas profissionais têm um elevado risco de desenvolver doenças cerebrais, que odem causar demência.
A investigação foi feita com base na análise de 14 futebolistas aposentados (13 profissionais e um amador) e com sintomas de demência – todos começaram a jogar futebol na infância ou na juventude.
Os exames feitos mostram que quatro destes homens apresentavam sinais de Encefalopatia Traumática Crónica (CTE), um problema que também costuma ser diagnosticado a jogadores de futebol americano e pugilistas.
"As conclusões do nosso estudo mostram uma ligação entre a prática do futebol profissional e a CTE", disse a diretora do estudo, Helen Ling, do Instituto de Neurologia do University College de Londres, recomendando um estudo "em grande escala, com a cooperação da federação inglesa de futebol (FA) e da FIFA".
