O encerramento de todas as escolas do concelho de Setúbal, desde o jardim de infância ao secundário, que funcionam nas freguesias da cidade e de Azeitão, Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra e Sado, foi uma medida de precaução devido à nuvem de enxofre que se formou com o incêndio da Sapec.
Além das escolas do básico e secundário também o Politécnico de Setúbal esteve encerrado desde terça feira, quando começou o incêndio que só foi extinto hoje de manhã.
Hoje, com o afastamento da nuvem da cidade, a câmara municipal entendeu que já existem condições para reabrir os estabelecimentos de ensino, tendo em conta que também já foram levantadas as restrições por parte da Direção Geral de Saúde quando à contaminação do ar.
O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Luis Meira, garantiu que, neste momento já não existe emissão de dióxido de enxofre e que não se justificam as medidas de proteção à população.
Ontem os níveis de enxofre na cidade estavam 500 vezes acima do limite, o que levou as autoridades nacionais de Ambiente e de Saúde a emitirem um alerta a meio da tarde.
Mas hoje, em conferência de imprensa na Direção Geral de Saúde, Luis Meira, disse que as concentrações de dióxido de enxofre registadas “estão abaixo dos limites legais estabelecidos” e “não há risco para a saúde humana”.
Até ao momento, um total de 20 pessoas, entre as quais 10 bombeiros e quatro crianças, deram entrada no Hospital de Setúbal com lesões devido ao excesso de dióxido de enxofre libertado no incêndio.
Todas as vítimas já tiveram alta clínica, à exceção de uma criança que deu entrada esta manhã no hospital.
